terça-feira, 30 de agosto de 2016

I SEMABIO

Iniciada a primeira Semana Acadêmica de Biologia

Publicação: Agosto, 29
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A Universidade Alto Vale do Rio do Peixe, através do Curso de Ciências Biológicas, realizou nesta segunda-feira (29) a abertura da I Semana Acadêmica de Biologia. O evento prossegue até dia 03 de setembro, Dia do Biólogo, uma homenagem ao dia da regulamentação da profissão de biólogo, pela Lei número 6.684 de 03 de setembro de 1979.
A I Semana Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas, visa, não apenas o debate sobre temas atuais de importância para a educação superior, mas também o desenvolvimento de ações que favoreçam a aproximação e a manutenção de contatos permanentes com o outro.
A solenidade de abertura contou com a presença do professor mestre Paulo César de Campos, vice-reitor de Administração e Acadêmico da UNIARP e da professora mestre Marithsa Maiara Marchetti, coordenadora do curso de Ciências Biológicas da UNIARP.
A apresentação cultural da noite foi realizada pelo acadêmico do curso de Engenharia de Controle e Automação, Matheus Marianinho Alves.
A conferência foi ministrada pelo professor Dr. José Claro da Fonseca Neto com o tema: Organização de saídas de campo. O Dr. José atua como pesquisador colaborador do Centro do Estudos do Mar/UFPR e trabalha com os seguintes temas: ecoturismo, interpretação ambiental, unidade de conservação e educação ambiental.
Programação
Nesta terça-feira (30) o evento contará com o minicurso prático da saída de Campo com o Prof. Dr. José Claro da Fonseca Neto (UFPR) e também a Palestra: “Tuco-tucos: evolução em tempo real e desafios para a conservação”, com o Prof. Dr. Rodrigo Fornel (URI de Erechim).
Na quarta-feira (31), será realizado o minicurso de Bonsai com o Prof. Fabricio Castro, no Laboratório de Fitopatologia. Na quinta-feira (01), a partir das 8 horas será realizado no Laboratório de Química, o minicurso de Taxidermia, com o Profº Jaison Soares (UNIARP). À noite no Auditório da Reitoria, acontece uma Roda de Conversa, sobre Pesquisa e áreas de atuação com os professores do Curso de Ciências Biológicas: Profª Marithsa Maiara Marchetti, Cassio Geremia Freire, Andrea Marafon, Debora Ceretta Jung, André Trevisan, Halandey Camilo de Borba Tesser e Marcio Kreush.
Dia 02 de setembro será realizado o minicurso de Ilustração Científica, com o Prof. Leandro Vitto, no Laboratório de Desenho e também o curso: “Observação de aves: avistamento, identificação e conhecimentos gerais” com o profº Dr. Iury de Almeida Accordi no Auditório da Reitoria.

Parabéns pelo Dia do Biólogo
Hoje é o dia de quem estuda a vida (mesmo quando representa a morte).
Hoje é o dia de quem vê a beleza em um animal, em um osso, em uma samambaia, no meio ambiente, na molécula de DNA, na superfície de uma célula, na proteína recém-descoberta, nas espécies há tempos extintas, no mundo, na VIDA!
Hoje é o dia daqueles que estudam e lutam pela vida.
Daqueles que, muitas vezes tão escanteados, insistem em fazer o que mais gostam e com muito amor.
Parabéns, amigo biólogo, por sua força e sua vontade.
Parabéns por sua vida e pela diferença que vem causar no mundo.
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Fonte: UNIARP

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

#Profissão Biólogo: Razões para ser Biólogo (a)

10 Razões para ser biólogo

Imagine uma profissão que pode te levar para aventuras em todos os cantos selvagens do planeta. Pois a biologia proporciona isso, e muito mais, para os cientistas que a ela se dedicam.
Vamos então listar alguns motivos para você reforçar a ideia de ser biólogo. É a profissão mais fantástica do mundo!

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  Taxidermia de um pavão (Pavo cristatus)

#1. Conhecimento. Compreender alguns dos fundamentos da vida e do universo, questões que mais intrigam a humanidade.

#2. Dinamismo. Ser biólogo é não ficar preso atrás de uma mesa de escritório todos os dias úteis da semana. A rotina de um biólogo pode incluir uma série de atividades, tais como trabalhos em laboratórios, universidades, trabalhos de campo, conferências e muito mais.

Aula prática de microbiologia com as acadêmicas de Ciências Biológicas - UNIARP

#3. Viagens. Um biólogo atualizado normalmente está sempre viajando para conferências por todo o mundo. E o que é melhor, em geral é pago para isso.  

#4. Contato com a vida selvagem. Entre os grandes privilégios da profissão está o estreito contato com a natureza. Muitos biólogos estão sempre indo para florestas, oceanos, montanhas, entre outros lugares remotos. 
 
Viagem dos acadêmicos de Ciências Biológicas (UNIARP) para a Ilha do Mel - PR 

#5. Salvando vidas. Biólogos lutam não só por animais e vegetais. Muitos profissionais estão envolvidos na área biomédica, ou seja, seu trabalho é importante para evitar mortes de humanos por diversas causas.

#6. Aventuras. Muitas viagens de campo podem incluir a prática de rapel, montanhismo, mergulhos e outros esportes radicais. E biólogos forenses ajudam até a solucionar crimes!

#7. Privilégio. Não ter que usar um terno e gravata para trabalhar todos os dias (não é maravilhoso?)

#8. Variedade. Não gosta de genética? Não tem problema, biólogos podem escolher entre uma variedade enorme de ciências, como botânica, meio ambiente, biologia marinha, paleontologia, zoologia e muitos, muitos outros campos.

#9. Relevância. Biólogos fazem um trabalho de suma importância porque pesquisam o bem mais precioso e complexo do planeta, a vida.

Saídas de campo - Grupo de Estudos em Limnologia

#10. Eco-ativismo. Muitas áreas das ciências biológicas estão ligadas à causa ambiental. Seja você um botânico, zoólogo, ecologista ou taxonomista, você está contribuindo para preservar informações vitais para a conservação das espécies e do meio ambiente.


segunda-feira, 15 de agosto de 2016

#Profissão Biólogo - áreas de atuação: Bioespeleologia

Bioespeleologia 

  

Biologia subterrânea é o ramo da biologia responsável pelo estudo dos organismos que têm nesse ambiente seu habitat. O termo mais utilizado é BIOESPELEOLOGIA, do grego bio + spélaion + logos (vida + caverna + estudo) caracterizado pela biocenose, ou seja, conjunto de organismos em interação em um determinado local e espaço de tempo.

Exemplo de troglóbio, pseudoescorpiao(Titanobochica magna); 

Os parâmetros ambientais de maior relevância para o estudo de organismos vivos no ambiente subterrâneo são:
  • Luminosidade, que está totalmente ausente nas zonas mais profundas.
  • Temperatura: pequena variação diária.
  • Umidade relativa do ar: sempre maior do que a média externa.
  • E o aporte de nutrientes, que normalmente é importado do meio epígeo.

Organismos fotossintetizantes geralmente são à base das teias alimentares, porém na ausência de luz, as bactérias quimiossintetizantes, pelo fato de serem capazes de gerar energia, agem como tal. Entretanto, sua produção líquida é muito menor não sendo capazes de suprir a carência energética total do local. Com isso, as principais fontes de alimento proveem do meio externo da caverna caracterizando-se em nutrientes carreados pelas águas; microrganismos carregados pelos ares; raízes profundas e matéria orgânica proveniente de animais comumente encontrados nas cavernas, mas que transitam no meio epígeo, como as fezes de morcego (guano) que serve de alimentos para pequenos animais e microrganismos.
Os habitats subterrâneos são determinados pela distância que estes se encontram do meio epígeo, havendo zoneamento diretamente relacionado ao gradiente térmico e a intensidade de luz verificada em cada região. Estas zonas condicionam ao longo do desenvolvimento da cavidade uma flora e uma fauna bastante diferenciadas, sendo distintas três zonas:
  • Zona eufótica ou entrada: região de contato entre os meio epígeo e hipógeo, com incidência direta de luz e amplitude térmica equivalente ao meio epígeo, geralmente com elevada diversidade biológica.
  • Zona disfótica ou de penumbra: incidência indireta de luz e flutuação térmica menor do que a zona de entrada, ainda apresenta alguns organismos fotossintetizantes.
  • Zona afótica ou escura: com total ausência de luz, normalmente com temperatura constante e umidade relativa próxima a saturação.

Os animais que habitam as cavernas apresentam diferentes graus de especializações a este ambiente. São considerados cavernícolas os organismos que passam pelo menos uma parte do seu ciclo de vida no ambiente subterrâneo, apresentando uma relação ecológica direta com esse meio. E segundo Holsinger e Culver (1998) são divididos em três categorias:
  • Trogloxenos: Animais não exclusivos de caverna, que não conseguem desenvolver todo o seu ciclo de vida no meio cavernícola e que buscam, neste ambiente, abrigo contra os rigores climáticos, proteção contra predadores e local para reprodução. São exemplos morcegos, aves e sapos.
  • Troglófilos: animais cavernícolas facultativos, não exclusivos do meio cavernícola, mas que podem desenvolver todo seu ciclo de vida nas cavernas. São ecologicamente adaptados ao meio de vida subterrâneo podendo ou não sofrer alterações fisiológicas, comportamentais ou  morfológicas. São exemplos as aranhas, opiliões, diplopodas e diversos insetos.
  • Troglóbios: espécies restritas ao meio subterrâneo devido às especializações adquiridas ao longo da evolução, geralmente em isolamento geográfico nesse ambiente. As especializações podem ser  fisiológicas, comportamentais e principalmente morfológicas, conhecidas como troglomorfismos. As mais conhecidas e evidentes na grande maioria dos troglóbios são redução ou perda total dos olhos, redução ou perda total da pigmentação, órgãos sensoriais maiores, dieta generalista e metabolismo baixo.



terça-feira, 9 de agosto de 2016

#Profissão Biólogo - áreas de atuação: Auditoria Ambiental

AUDITORIA AMBIENTAL


"A auditoria ambiental é o retrato do desempenho ambiental da empresa"

CONSELHO FEDERAL DE BIOLOGIA - CFBio, Autarquia Federal, com personalidade jurídica de direito público, no uso de suas atribuições legais e regimentais, considerando a necessidade de atuação na gestão ambiental, atribui através da RESOLUÇÃO Nº 374, DE 12 DE JUNHO DE 2015 a atuação do Biólogo na Gestão Ambiental de atividades e empreendimentos públicos e privados que atuem no planejamento, gerenciamento, análise e auditorias ambientais e outras atividades relativas ao setor.
A valorização cada vez maior de organizações que adotam um modelo de gestão sustentável tem levado as empresas a um ajuste de suas atividades, no intuito de atender as legislações ambientais e diminuir seu impacto sobre a natureza. Desta forma, elas têm a possibilidade de fazer uso do “marketing verde”, exaltando as características ecologicamente corretas de suas marcas e produtos.
A auditoria ambiental serve exatamente para certificar se as empresas realmente estão cumprindo as leis e se as características divulgadas pelo marketing verde não ficam somente no discurso.
A auditoria ambiental é considerada uma das ferramentas da gestão ambiental de mais destaque. A competição internacional e o processo acelerado de fusões e aquisições de empresas passou a requerer verificações rigorosas, para que passivos ambientais existentes pudessem ser avaliados e seu valor levado em consideração nos negócios, criando assim a necessidade de auditorias ambientais. Além de necessitarem de grandes custos para sua remediação, passivos e danos ambientais podem ferir a imagem de uma empresa, o que levou as organizações a estabelecerem processos sistemáticos de verificação dos cuidados com o meio ambiente, como a auditoria ambiental, em suas matrizes e filiais.
 A Norma NBR ISO 14.010 define Auditoria Ambiental como o "processo sistemático e documentado de verificação, executado para obter e avaliar, de forma objetiva, evidências de auditoria para determinar se as atividades, eventos, sistemas de gestão e condições ambientais específicos ou as informações relacionadas a estes estão em conformidade com os critérios de auditoria e para comunicar os resultados deste processo ao cliente".
 Resumindo e simplificando o conceito acima temos que a Auditoria Ambiental é “um processo sistemático e formal de verificação, por uma parte auditora, se a conduta ambiental e/ou desempenho ambiental de uma entidade auditada atendem a um conjunto de critérios especificados.” (Philippi Jr. & Aguiar, 2004)
 A auditoria ambiental é o retrato do desempenho ambiental da empresa em um determinado momento, ou seja, verifica se até aquele ponto a empresa está atendendo os padrões ambientais estabelecidos pela legislação ambiental vigente. Ou seja, a auditoria ambiental visa principalmente verificar o sistema de gestão ambiental de uma organização.
As auditorias podem ser realizadas em órgãos fiscalizadores, entidades de controle externo e empresas privadas, dependendo do seu objetivoAuditoria de órgãos fiscalizadores tem como finalidade a fiscalização das atividades com relação ao atendimento da legislação ambiental, concessão de licenças, quantificação e qualificação de danos, apuração de denúncias, entre outros.