terça-feira, 31 de maio de 2016

UNIARP divulga vencedores do Concurso de Fotografia

A UNIARP, através dos cursos de Ciências Biológicas, Farmácia e Engenharia Ambiental e Sanitária promoveu no mês de maio o 1º Concurso de Fotografia Ambiental. O concurso teve como tema: “Meio Ambiente: Preservação e Destruição”. O objetivo foi contribuir com a divulgação e a popularização da Educação Ambiental frente a preservação dos ecossistemas. Dentre as 50 fotos concorrentes, seis ficaram empatadas na pontuação com votos da Comissão julgadora e o voto do público através da página da UNIARP no Facebook. “Frente a isso, as seis fotos receberão o certificado de premiação e não apenas três como constava no edital”, explica a professora Marithsa Maiara Marchetti, coordenadora do Curso de Ciências Biológicas. As fotos vencedoras farão parte da exposição em comemoração ao Dia do Meio Ambiente. As fotos serão expostas na UNIARP e também farão parte de uma exposição no Parque Central domingo, dia 05 de junho de 2016 – Dia do Meio Ambiente.
 RELAÇÃO DE FOTOS PREMIADAS:
Aline Fernanda Ribeiro Dalazem / Imagem: Pureza
Aline Fernanda Ribeiro Dalazem_Preservação (Large)
Descrição da Imagem: Lago formado por águas vindas da nascente logo acima, sendo esta uma das nascentes do Rio Itajaí, suas águas são transparentes com um tom azulado que se refere as rochas calcárias por onde a água passa. Ao seu redor encontra-se uma mata ciliar rica em espécies de plantas nativas. Logo abaixo a água escorre lentamente para seguir seu curso. Localizado na propriedade da sede da Apremavi – Associação de Preservação do Meio-Ambiente e da Vida – Alto Dona Luíza em Atalanta -SC.

Andre Amarildo Sezerino / Imagem: Do pinheiro nasceu a pinha, da pinha nasceu o pinhão
Andre Amarildo Sezerino_Preservação
Descrição da Imagem: Pinhão brotando dando origem a uma nova araucária.

Deiviane Velho / Imagem: Eloquência natural
Deiviane Velho_Preservação
Descrição da Imagem: O homem moderno está perdido e na vulnerabilidade existencial acaba recorrendo a coisas efêmeras, coisas essas que em sua maioria precisou de uma matéria natural. Essa foto vai na contramão de tudo isso, se reconhecer como parte da natureza, como pequena parte de um sistema gigante e autossuficiente, desculpar-se, agradecer e sentir-se pleno. Um bom início para se pensar a preservação ambiental é em como e o porquê, não podemos ter todas as respostas, porém, o mais importante é pensar novas possibilidades para as velhas perguntas e tabus. Permita-se ser, simplesmente.

Matheus Gouveia / Imagem: O Homem e suas várias faces.
Matheus Gouveia _Degradação (Large)
Descrição da Imagem: Imagem referente a um incêndio em vegetação as margens de uma rodovia do município, possível causa, ação humana como em muitos outros registrados pela região.

Pedro Luz / Imagem: Dependemos um do outro
Pedro Luz_Preservação
Descrição da Imagem: Juntos somos mais fortes, eficientes e inteligentes. O bem prevalece.

Rosi Scariot Zatta / Imagem: Teia de aranha
Rosi Scariot Zatta_Preservação
Descrição da Imagem: imagem captada em Frente a empresa Rotta Móveis – Caçador – SC

segunda-feira, 23 de maio de 2016

O novo papel do microbiologista na indústria

O velho paradigma do teste do produto final vem cedendo espaço aos conceitos e princípios da avaliação de risco microbiológico.

Microbiologista industrial: papel estratégico e integrado a diferentes áreas da pesquisa e desenvolvimento à produção para assegurar os níveis de qualidade e segurança desejados.

contaminação de produtos farmacêuticos não estéreis e de cosméticos por microrganismos indesejáveis constitui um dos maiores riscos para a indústria e para o consumidor, com impactos sobre o produto, segurança do usuário e imagem da empresa. Do ponto de vista da saúde pública, os riscos vão desde a deterioração do produto aos danos à saúde como infecções e intoxicações. Os custos também são imensos, incluindo despesas com recolhimento do produto, destinação adequada, substituições, eventuais indenizações, além do custo de recuperação da credibilidade e da reabilitação da imagem da empresa.

Para prevenir-se de eventos de contaminação microbiana, as empresas farmacêuticas e de produtos de cuidados pessoais do mundo todo estão aderindo a regulamentações rigorosas e a procedimentos de qualidade robustos, cada vez mais exigidos por agências reguladoras.

Neste cenário, o velho paradigma do teste do produto final, o mito da análise que assegura a qualidade microbiológica não é mais adequado. Esta abordagem está sendo mudada e substituída por conceitos e princípios de “avaliação de risco microbiológico”, que visam a estabelecer um “estado desejado” de desenvolvimento e produção de medicamentos não estéreis e cosméticos que tenha altos níveis de robustez para atender aos objetivos de eficácia, pureza e segurança.

O controle de qualidade microbiológico é parte essencial do processo de produção farmacêutica de cosméticos e outros produtos afins, permitindo às empresas salvaguardar a qualidade e segurança de seus produtos. Para que isso seja efetivo, é fundamental que se compreendam as particularidades desta área, e, para isso, é imprescindível a atuação de profissionais competentes.

Desta forma, o microbiologista na indústria passa a cumprir um papel estratégico, devendo estar organicamente integrado a diferentes áreas, da pesquisa e desenvolvimento (P&D) à produção, para assegurar que os níveis de qualidade e segurança sejam alcançados. Suas funções incluem a capacidade de identificação da origem da contaminação microbiológica, compreensão de condições e parâmetros para proliferação e sobrevivência para continuamente melhorar conceitos e práticas para proteção, exclusão, redução ou destruição de entidades microbianas contaminantes. A microbiologia cruza múltiplas áreas críticas, tanto de desenvolvimento como de produção, como controle do material, formulação, processos de manufatura, embalagens, monitoramento ambiental e de pessoal etc.

Para cumprir este papel, a formação do microbiologista, além da biologia, bioquímica e ecologia, deve incluir conhecimentos de química, física e estatística que lhe permitam ter domínio sobre processos de controle de crescimento microbiano (conservação, sanitização, esterilização) e validações das metodologias. Novas metodologias, com princípios não dependentes de crescimento, estão sendo discutidas e desenvolvidas no âmbito das farmacopeias e agências internacionais, constituindo um campo amplo e sofisticado de possibilidades que igualmente devem estar incluídas no rol de interesses do microbiologista.

Este cenário de mudanças radicais de atribuições que o microbiologista enfrenta hoje deve estar acompanhada de ferramentas que lhe permitam formação e atualizações adequadas.

Fonte: Sociedade Brasileira de Microbiologia

quarta-feira, 18 de maio de 2016

🌲 Araucária 🌲

Época de comer pinhão e de colaborar na preservação da Araucária

Foto Heris Luiz Cordeiro Rocha (1)

araucária brasileira (Araucaria Angustifolia), conhecida também por pinheiro-do-paraná ou pinheiro-brasileiro, faz parte do ecossistema denominado Floresta com Araucária. Originalmente, essa floresta ocupava um terço da Região Sul do Brasil. Com o passar dos anos, calcula-se que 100 milhões de pinheiros viraram toras nas serrarias do Sul e Sudeste, restando, em 2001, cerca de 2% da cobertura original.

De acordo com a Embrapa, a exploração da espécie aconteceu por múltiplos motivos: pelo avanço da fronteira agrícola e crescimento das cidades, por possuir madeira de qualidade para fabricação de móveis e ser boa matéria-prima para papel e celulose. Essas árvores começaram a tombar ainda na segunda metade do século 19, tendo a derrubada atingido seu ponto de saturação na década de 1970. “Todo o madeiramento de Brasília é de araucária”, diz o agrônomo Anderson Silveira. Havia, inclusive, forte incentivo governamental. Em 1963, o pinheiro representava 92% das exportações de madeira do país.

O pinheiro foi tão explorado que passou a figurar na lista das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. O professor da Universidade Federal do Paraná, Flávio Zanette, afirma que a decadência da espécie atingiu “nível crítico nos últimos anos” e a araucária deixou de estar apenas ameaçada. Ou seja, ações imediatas devem ser tomadas para evitar o fim da árvore símbolo do Estado.

A boa notícia é que, embora tenha um ciclo de desenvolvimento longo, a capacidade de germinação da planta é alta e chega a 90% em pinhões recém-colhidos. Convém lembrar que as araucárias demoram normalmente de 12 a 15 anos para começar a produzir, que é quando alcançam em média 10 metros de altura.

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Para incentivar a população a reverter esse triste quadro, a ação Dia de Plantar Pinheiros convida as pessoas a plantarem novas araucárias, tanto na zona rural como na urbana, desde que a região faça parte da área original da árvore (veja o mapa aqui). A data desse plantio em massa é dia 24 de junho, definido como o Dia Nacional da Araucária.

É possível plantar mudas ou os próprios pinhões. Veja algumas dicas de como colocar a mão na terra e participar.

Guia básico de plantio da araucária


foto Orlando Azevedo 2 (1)

1. Escolhendo as sementes
A qualidade das sementes é muito importante para a produção de novas árvores, pois elas garantem altos índices de germinação e favorecem o desenvolvimento inicial das plantas. As melhores sementes são graúdas, isentas de fungos e de furos.

2. Armazenamento
As sementes devem ser guardadas em embalagens arejadas. Sacos plásticos são desaconselháveis, pois favorecem o acúmulo de umidade e o desenvolvimento de fungos. Também é importante que fiquem afastadas de sol direto.

3. Plantio
A época adequada para o plantio é nos meses de inverno, porque é quando os pinhões estão novos. A araucária é uma espécie que gosta de sol, mas na fase de germinação e crescimento até dois anos, prefere leve sombreamento. Devido ao seu tamanho, o Pinheiro não deve ser plantado próximo a residências, calçadas e redes elétricas.

É possível optar pelas seguintes alternativas para o plantio:

a) Produzir as mudas em embalagens e depois plantá-las nos locais definitivos:
A produção de mudas provenientes do plantio de sementes em embalagens diminui o risco do ataque de pragas. A desvantagem ocorre na transferência para o solo, pois as raízes são muito sensíveis e podem ser danificadas, provocando a morte da muda ou dificultando o seu crescimento.

As mudas devem ser produzidas em embalagens com altura mínima de 20 cm. Os pinhões (semente) deverão ser enterrados deitados em uma terra rica em humus, cuidando para que esta terra permaneça úmida, mas nunca encharcada. O ideal é plantar a muda seis meses após a sua germinação ou quando ela atingir 20cm, aproximadamente. A cova deve ter profundidade um pouco superior ao tamanho da embalagem. Ao plantar, a embalagem deve ser retirada cuidadosamente para não danificar as raízes.

b) Plantio diretamente no solo:
O plantio direto da semente é simples e necessita de pouca mão-de-obra. Além disso, as árvores tendem a ser mais vigorosas porque suas raízes apresentam melhor desenvolvimento. A desvantagem é a perda de parte das sementes que são consumidas pela fauna. É recomendável que as sementes sejam enterradas em locais que recebam um pouco de sombreamento durante o dia, como nas proximidades de bordas de matos ou arbustos. As sementes não devem ser plantadas muito próximas umas das outras, pois a araucária é uma árvore de grande porte e precisa de espaço para seu desenvolvimento.

Informações adicionais compiladas pela SOS Araucárias:
* Araucárias isoladas não dão pinhão. Existe araucária MACHO e araucária FÊMEA e ambas “cruzam” entre si, num fenômeno conhecido por polinização de estróbilos (masculinos e femininos).
* Para que se tenha pinhão, é preciso que machos e fêmeas próximos se polinizem. Leva-se de 10 a 15 anos (após o plantio) para saber se foram plantados machos ou fêmeas, ou ambos.
* As Araucárias fêmeas florescem o ano inteiro, as machos florescem entre os meses de agosto e janeiro.
* A polinização ocorre entre setembro e outubro. A árvore macho poliniza a árvore fêmea. O pólen é transportado pelo vento, por isso alguma proximidade entre os novos pinheiros é útil, mas considere (1) o porte e a copa da futura árvore adulta e que (2) a sombra de uma araucária pode anular o crescimento de outra.
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* Entre abril e julho – 20 meses depois da polinização – as pinhas amadurecem e soltam pinhões. Como uma árvore fêmea possui muitas pinhas e a polinização ocorre em momentos distintos, é comum uma mesma árvore gerar pinhão todo ano, durante TODA a vida da árvore.
* O pinhão mantém a maior viabilidade de plantio até os 120 dias depois de sua queda. Nesse prazo, a taxa de germinação é elevada e o broto surge de 20 a 30 dias após ser semeado.
* A araucária aprecia solos bem drenados e preferencialmente férteis. Ocorre em florestas ou bosques bem conservados, mas depende da existência de clareiras e bordas para o desenvolvimento dos indivíduos jovens.
* A araucária é indicada para o paisagismo de praças, parques e jardins amplos, assim como de sítios, chácaras e fazendas – mas lembre-se que a araucária faz parte de um contexto, portanto privilegie plantios em locais onde a espécie possa se reproduzir e se expandir com plena liberdade, acompanhada das demais espécies do bioma (ex. erva-mate, bracatinga, aroeira, açoita-cavalo, canela-sassafraz, imbuia, cedro…).
* Plantar pinhões em áreas de reserva legal de chácaras ou fazendas de amigos, assim como áreas naturais públicas (parques e reservas naturais) é uma excelente opção.

 Pinhão

foto Orlando Azevedo (1)


A semente da araucária, o pinhão, é uma iguaria com alto teor nutricional. Sua polpa é formada basicamente de amido, sendo muito rica em vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo e proteínas. Mas é seu potencial como alimento funcional que tem atraído o interesse dos pesquisadores. “É um alimento sem glúten, com altos teores de proteínas, fibras alimentares e amido”, explica Cristiane Helm, pesquisadora da Embrapa.

Atualmente, a colheita da semente é artesanal e extrativista e ocorre normalmente no final de março a julho. Os coletores de pinhão valem-se, em grande parte, de uma mata regenerada, que cresceu onde as antigas serrarias entraram em decadência. Caso sejam mantidos em pé, os pinheiros oferecerão frutos por cerca de 200 anos e, em média, quarenta pinhas por ano. Cada pinha pode conter até 150 pinhões.

E aí, vamos plantar pinhão?

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Fotografias

Saíram As 20 Melhores Fotografias Da National Geographic De 2015

#1 Quem Está Aí?

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#2 A Vila, Hungria

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#3 Rachaduras Da Superfície, O Lago Baikal

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#4 Contra O Vento, Canadá

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#5 Quando Os Pinguins Atacam, Antártida

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#6 Algo Duvidoso, Canadá

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#7 Chega O Outono, Parque Nacional Dos Lagos De Plitvice, Croácia

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#8 Mãe Da Floresta, Madagascar

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#9 Bioluminescência Em Larak, Irã

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#10 Dança Com A Lua, Islândia

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#11 Raposa Encontrada, Parque Nacional Gran Paradiso, Itália

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#12 Inverno Branco, Parque Nacional Gran Paradiso, Itália

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#13 Bebê Grande, Tonga

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#14 Amigo, Estônia

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#15 Pássaros, China

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#16 Brilho, Lakeshore, Wisconsin

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#17 Água-Viva, Ilhas Palau

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#18 Todos Os Peixes No Mar, Cabo Pulmo

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#19 Flores Imperiais, Japão

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#20 O Casco, Ilha De Bonaire, Caribe

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Fonte: Tendence

domingo, 15 de maio de 2016

Hibisco: você conhece todos os efeitos?

A bebida feita a partir do cálice da flor de hibisco figura entre as favoritas para quem procura perder peso. E não é à toa: sua ação antioxidante é a principal responsável pela diminuição do acúmulo de gordura no corpo."Uma pesquisa publicada no Journal of Ethnopharmacology da Sociedade Internacional de Etnofarmacologia concluiu que o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese, que é o processo de maturação celular no qual as células pré-adipócitas se convertem em adipócitos maduros capazes de acumular gordura corporal.
Por isso, ao diminuir esse processo, o chá contribui para que se acumule menos na região do abdômen e nos quadris", explica a Dra. Carolina Mantelli Borges, endocrinologista e metabologista da clínica de especialidades Integrada. Além disso, o hibisco é rico em nutrientes, como cálcio, magnésio, potássio e fósforo, é levemente adocicado e dispensa o uso de adoçantes e/ou açúcar e tem ação diurética.
"O cálice da flor utilizado para elaborar o chá é rico em vitamina B2, que auxilia na saúde da pele, ossos e cabelos e a vitamina B1, que juntas ajudam o nosso corpo na captação de energia nas células, principalmente ao auxiliar no metabolismo do oxigênio e da glicose, as principais fontes de combustível celular", explica a médica.
Porém o consumo do chá de hibisco requer atenção, principalmente para quem tem problemas de pressão e também para mulheres em idade fértil. "Como qualquer outra planta, o hibisco em chá pode causar toxicidade se for consumido em doses excessivas, pois tudo o que ingerimos precisa ser metabolizado e eliminado pelo fígado e rins", alerta Carolina.
O limite de ingestão diária não é ainda um consenso entre os especialistas, que varia de 200 ml por dia até de três a quatro xícaras (chá) meia hora antes das principais refeições. Para cada caso a quantidade é específica, mas o excesso (como quase tudo na vida) pode sim trazer problemas para a saúde.
Riscos para a fertilidade
Se você já ouviu alguém falando sobre isso, saiba que é verdade. Existem estudos que mostram que o hibisco tem componentes que interferem nos níveis de estrogênio alterando-os, sugerindo até mesmo seu uso como anticoncepcional. "Para as mulheres que sofrem com a TPM e outras condições do sistema endócrino, o chá de hibisco pode causar piora e até dificuldade para engravidar, ao interferir no processo de ovulação. Por este motivo, também deve ser evitado no período de gravidez". A orientação da médica é limitar o consumo a um copo de 200 ml de chá por dia, preparados com quatro ou seis gramas da flor seca (uma colher de chá) - igual a dois ou três sachês. "Mesmo assim homens e mulheres precisam ter cuidado antes de inseri-lo no cardápio, pois seu consumo regular pode alterar os níveis hormonais no organismo e trazer complicações." Já gestantes e lactantes devem evitar a bebida, que apresentou ação mutagênica em alguns estudos, ou seja, significa que pode interferir na estrutura dos genes do bebê. E é melhor não correr o risco, certo?
Pressão baixa x pressão alta
Existem estudos que afirmam o benefício do consumo do chá de hibisco em pacientes que têm pressão alta, principalmente por ter uma ação diurética que ajuda a eliminar alguns eletrólitos que são responsáveis pela alteração, como magnésio, cálcio, potássio e sódio. Sendo assim, quem já tem problemas de pressão arterial baixa podem sofrer ainda mais com a hipotensão. Já quem tem hipertensão e toma medicamentos para a doença também deve evitar o consumo: o remédio ajuda a baixar a pressão, bem como o chá, resultando em uma redução maior do que a necessária, potencializada pelo efeito diurético.
Mal estar
A hipotensão é o único efeito colateral confirmado do chá de hibisco, mas algumas pessoas podem experienciar outros males como tontura, enjoo, escurecimento da visão, sensação de fraqueza e até desmaios. "Por ter ação diurética, o consumo em excesso pode fazer com que a pessoa elimine muito eletrólitos, nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo composto principalmente por cálcio, potássio, sódio e magnésio. Logo a falta dessas substâncias pode levar à desidratação", afirma a Dra. Carolina Borges.
Como qualquer outro alimento, você deve ficar de olho se sentir qualquer mal estar ou alterações no seu corpo com o consumo do chá - e procurar um profissional para orientá-la.
Fonte: Revista Exame

sexta-feira, 6 de maio de 2016

RIES - Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde

Você já conhece a Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde (RIES) da UNIARP?


A Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde é um periódico semestral do Grupo Interdisciplinar de Estudos em Saúde (GIES) da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP) publicado em formato eletrônico (ISSN: 2238-832X).
A revista publica textos inéditos na área da saúde e textos interdisciplinares em diálogo com pelo menos uma das três linhas de pesquisa definidas pelo grupo:
  • Investigação de compostos com atividade biológica; 
  • Reabilitação e Terapêuticas tradicionais e complementares; 
  • Saúde Pública e humanização. 
Ela atua como canal de socialização de conhecimento e de pesquisas relacionadas à área da saúde. 
Imagem para capa da revista
Missão: Divulgar conhecimento e apresentar resultados de pesquisas inovadoras na área da saúde e de áreas afins que abordem temas relevantes para o contexto brasileiro. Ser um registro público e histórico do conhecimento contemporâneo na área da saúde. Propagar o conhecimento produzido pelos membros do Grupo Interdisciplinar de Estudos em Saúde da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe e de academias e pesquisadores(as) que com ele cultivem redes de conhecimento. 

Qualis B2 (Ensino); B5 (Ciências Biológicas) Formula da Reconquista

Maiores informações sobre a submissão para a revista em: http://periodicosuniarp.com.br/ries 

terça-feira, 3 de maio de 2016

Concurso de Fotografia 📷

UNIARP lança Concurso de Fotografia com temática ambiental

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A UNIARP,  através dos cursos de Ciências Biológicas, Farmácia e Engenharia Ambiental e Sanitária promove o 1º Concurso de Fotografia Ambiental. O concurso terá como tema: “Meio Ambiente: Preservação e Destruição”. O objetivo é contribuir com a divulgação e a popularização da Educação Ambiental frente a preservação dos ecossistemas.
O concurso é destinado a estudantes de graduação e pós-graduação, docentes da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe e comunidade em geral.
As inscrições estão abertas de 20 de abril a 15 de maio. A inscrição é de caráter individual e deverá ser efetuada exclusivamente no portal UNIARP no link: http://goo.gl/8ucoSm.
O concurso terá duas categorias: a de Preservação ambiental e a Degradação. As imagens podem ser produzidas por câmeras fotográficas e por instrumentos especiais como lupa, microscópio, microscópio eletrônico, telescópio e imagem de satélite.
As imagens onde figurem pessoas passíveis de serem reconhecidas devem vir acompanhadas de carta digitalizada assinada por elas autorizando o uso da sua imagem. As imagens devem ser de própria autoria para ambas as categorias.
As dez melhores fotos serão expostas na UNIARP, entre os dias 30 de maio e 03 de junho de 2016 e também farão parte de uma exposição no Parque Central no dia 05 de junho de 2016 – Dia do Meio Ambiente. A divulgação do resultado ocorrerá no dia 23 de maio.
A escolha dos premiados será realizada por uma comissão julgadora, constituída pelos coordenadores dos cursos de Ciências Biológicas; Engenharia Ambiental e Sanitária e Farmácia e também terá a participação do público através da página oficial da UNIARP no Facebook.
Fonte: http://www.uniarp.edu.br/home/2016/04/22/uniarp-lanca-concurso-de-fotografia-com-tematica-ambiental/